Infacalm e as cólicas nos bébés

Nos primeiros meses dos bébés, um dos maiores desafios é lidar com as cólicas. Antigamente recorria-se ao aero-om, as gotinhas cor-de-rosa, mas regra geral era pouco eficaz.

De há uns anos para cá, gerou-se a moda do Infacol. O Infacol é um dos medicamentos mais conhecidos no Reino Unido para as cólicas, precisamente pela sua grande eficácia. Eu ainda tive de mandar vir de lá, mas felizmente agora já há cá o mesmo produto com o nome de Infacalm.

O Infacalm pode ser dado logo desde a nascença sem qualquer problema para os bébés! A Simeticone é o principal componente do Infacalm e a sua função é destruir as bolhas de gás que se formam no intestino do bébé. É um processo essencialmente físico e muitíssimo eficaz!!

No caso da minha filha, que estava só alimentada a maminha, o Infacalm actuava em cerca de 15 min. Juntamente com umas massagens na barriga e a empurrar os joelhos para junto da barriguinha.

No caso de bébés a reforço ou mesmo só a biberão, as cólicas podem ser mais intensas. Dai que se pode dar o Coliprev antes de cada mamada e a seguir, o Infacalm, se tiverem cólicas.

Deve-se também ver se o bébé está a fazer cócó todos os dias (e varias vezes), pois a prisão de ventre pode provocar ainda mais cólicas. Se for esse o caso, podem dar o Colimil (1 fraquinho por dia) e caso não resulte , experimentar mudar de leite e/ou de biberões (os da Dr Brown's são óptimos para esta fase).

As mães a amamentar, devem ter cuidado com o que comem... Feijão, grão em excesso, ameixas, mais de 1 café por dia ou mesmo as bebidas com gás, podem passar para o leite e provocar mais cólicas nos bébés.

Seja como for, perto dos 3 meses o intestino já está menos imaturo e as cólicas acabam por desaparecer.

E vocês, o que fazem para as cólicas dos vossos bébés?

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Aerossol Project - Utilização e manutenção

Cada vez mais, a partir do momento que temos um bébé ou para alguns adultos, um aparelho de aerossol é essencial em casa. Isto porque os vapores de àgua, mesmo sem serem associados a medicação, são óptimos para tratar as tosses (até para as gravidas que também não podem fazer medicação). Agora que cada vez mais as crianças têm imensas alergias e problemas respiratórios, é uma forma de evitar fazer medicação a toda a hora.

É um aparelho caro, mas um bom investimento. Temos é de o saber usar bem!

O mais conhecido é o da marca Pic e seja qual for o modelo, a forma de utilização não muda muito. A diferença está na nebulização mais eficaz, no aparelho mais pequeno e menos ruidoso.

Então como se deve usar este aparelho?

1) Tirar a tampa de cima da maquina.

2) Encher o reservatório até ao traço do Max. com água destilada (de preferencia) ou de garrafão (para que não se crie calcário no aparelho com a continuação das utilizações)

3) Colocar a cápsula de plástico por cima da água no local próprio, e encher com o soro fisiológico (5ml) ou com a medicação

4) Fechar a tampa e colocar a mangueira e o bucal/mascara (isto vai depender de cada criança, uns toleram a mascara muito bem, outros é uma luta e só se consegue com o tubinho)

5) Ligar no botão e deixar trabalhar até deixar de deitar fumo

6) Desligar a máquina no botão e tirar a tampa

7) Retirar a cápsula, secar com um pano seco e guardar (são reutilizáveis)

8) ATENÇÃO - Deitar fora a água restante e em seguida colocar um pano turco em cima de uma mesa e por a maquina em cima a secar. NÃO se deve tentar secar o recipiente da água pois tem 2 zonas em que não se pode tocar: o espelho e a ponta preta de plástico (sensor), sob pena de estragar imediatamente o aparelho. E isto a garantia não cobre.

9) Guardar tudo, depois de seco, na bolsa de transporte.

Vão ver que tendo estes cuidados, a vossa máquina vai durar muitos anos e vai ser um bom investimento.

Agora pergunto eu, para quem usa estas máquinas, como é que fazemos para os miúdos ficarem quietos???

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A menopausa e as isoflavonas

Entre os 40 e os 50 anos de idade é normal que as mulheres comecem a ter os primeiros sintomas de pré-menopausa ou mesmo de menopausa. Actualmente evita-se a substituição hormonal, uma vez que essa dose hormonal compensatória é muitas vezes responsável pelo desenvolvimento de vários problemas como o cancro da mama.

Estudos revelaram que a população feminina oriental não está tão afectada pela sintomatologia associada à menopausa, facto que tem sido atribuído à alimentação rica em soja, o que levou ao estudo dos seus constituintes e respectivos efeitos no organismo humano.

As isoflavonas, substâncias presentes na soja, pertencem à família dos polifenóis, os quais possuem importantes atividades biológicas tais como: atividade antioxidante, como é o caso dos isoflavonóides, que apresentam estrutura semelhante ao estrógeno humano e sintético, atividade antifúngica, propriedades estrogênicas e atividade anticancerígena.

Por apresentar atividade estrogénica, estas substâncias são frequentemente referidas como fitoestrogénios.

Na menopausa os níveis naturais de estrogénios diminuem contribuindo para o aparecimento dos “afrontamentos" típicos.

Como os fitoestrogénios têm acção semelhante à do estrogénio humano, alimentos que são ricos nestas substâncias, como os alimentos derivados da soja e outros fitoestrogénios, teoricamente, podem ajudar a diminuir estes sintomas.

As isoflavonas da soja podem agir de três formas:

• Ligam-se aos receptores de estrógeno, exercendo acção estrogénica ou antiestrogénica, dependendo do nível de hormonas sexuais. Estudos mostram que este efeito estrogénico apesar de fraco, pode exercer efeito agonístico e antagonístico sobre os estrogénios endógenos, porque competem pelos mesmos receptores. As isoflavonas têm portanto, efeito benéfico durante toda a vida reprodutiva da mulher e durante a menopausa.

A actuação de fitoesteróis genisteína e daidzeína, sobre os receptores ß-estrogénicos presentes no fígado, têm como consequência uma melhoria do perfil lipídico, justificada por um incremento do número de receptores hepáticos de colesterol LDL, o que favorece o catabolismo de colesterol. Esta estimulação dos receptores ß-estrogênicos dá lugar a uma inibição de lipase hepática, implicada no metabolismo de colesterol HDL (colesterol bom) levando ao seu incremento.

• Inibem a atividade de enzimas como a tiroxina proteína quinase, responsável pela indução tumoral promovida pela fosforilação dos oncogenes entre outras que controlam o crescimento e a regulação celular; e também aumentam a concentração do fator b de crescimento tumoral (TGF b), que actua na inibição do crescimento de células cancerosas.

• Inibem a produção de oxigénio reactivo, que está envolvido na formação de radicais livres, mostrando o efeito antioxidante das isoflavonas.

Estudos mostram que como antioxidantes, têm a capacidade de neutralizar ou tornar mais lenta a taxa de oxidação do LDL – colesterol (colesterol mau). A genisteína inibe também a agregação plaquetária e a migração e proliferação de células da musculatura lisa.

Também se verificou uma acção benéfica na prevenção da osteoporose. O efeito das isoflavonas sobre a relação osteoblastos/osteoclastos e densidade óssea foram demonstrados em vários estudos que detectaram a existência de uma melhoria da condição óssea relacionada com a ingestão de isoflavonas a qual foi associada a um aumento na proporção de osteoblastos (células responsáveis pela produção de osso).

Apesar de não serem o modelo farmacológico ideal para o estudo da perda óssea em mulheres na pós-menopausa os resultados são encorajadores e apontam para a existência de um efeito protector por parte das isoflavonas nesta área.

Perante as conclusões de vários estudos é possível sugerir que as isoflavonas diminuem a perda de massa óssea, principalmente na coluna, e melhoram os marcadores do metabolismo ósseo. No entanto, alguns investigadores contrariam esta ideia, em trabalhos publicados onde afirmam que não detectaram alterações significativas nos marcadores do turnover ósseo.

As quantidades benéficas das isoflavonas não são, ainda, bem estabelecidas, porém diversos estudos indicam os teores de 45 a 55 mg/dia.
A dose e a duração de consumo são os principais fatores que influenciam nos resultados clínicos e biológicos das dietas ricas em fitoestrógenos. Atualmente, de acordo com a orientações do FDA, 40-60mg de isoflavonas/dia na forma de aglicona é recomendado para se obter os benefícios e essa quantidade diária é recomendada com base no consumo estimado de soja dos povos asiáticos, embora existam dados mostrando que o consumo de isoflavonas pelos orientais pode chegar a mais de 100mg/dia.

Perante todas estas evidências positivas para o bem-estar feminino na menopausa, há vários suplementos alimentares à base de isoflavonas recomendados pelos médicos. Os mais conhecidos são o Menopace (mais económico), o Estrofito e o Estromineral (que tem também na constituição cálcio, para ajudar na prevenção da osteoporose).

Mas o meu preferido agora é mesmo INNÉOV Firmeza, pois reúne um trio exclusivo de activos bioassimiláveis: Lacto-LicopenoTM + Vitamina C antioxidante + Isoflavonas de soja - para uma maior elasticidade, suavidade e para uma tez mais homogénea. Prevenindo também o envelhecimento precoce da pele. Um 2 em 1, feito pelos melhores laboratórios (L'oreal e Nestle) e com excelentes resultados!

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