Amigdalites recorrentes - como evitar

Conheço varias pessoas que sofrem deste problema de amigdalites recorrentes, tanto adultos como crianças, principalmente nesta altura do ano em que o frio e a humidade muito contribuem para tais situações.

Mas eu tenho uma "formula magica" desde miúda, usada pelo meu avô, que era medico e passada para a minha mãe (também médica) que sempre resultou muito bem! O mais curioso é que muito recentemente, uma colega de trabalho que andava a antibiótico constantemente há quase um ano, foi finalmente a um otorrino que lhe receitou esta mesma fórmula!!

Há que ter em conta que para além de uma predisposição fisiológica para as amigdalites, o facto de muitas vezes não se respeitar as horas das tomas dos antibióticos, de não os fazer até ao fim (cerca de 8 dias) e muitas vezes a automedicação com antibióticos desadequados, contribuem muitíssimo para as amigdalites ficarem mal curadas e voltarem rapidamente.

Mas então qual é a minha "fórmula mágica"?
É a seguinte:
- Locabiosol spray (2x ao dia para crianças com mais de 3 anos e 4x para adultos)- constituido por um antibiotico natural que tem propriedades bacteriostaticas, ou seja, trava a reprodução da bactéria e com isso impede o desenvolvimento da infecção.
- anti-inflamatório, aqui se ainda não doer muito a garganta ataco com as pastilhas strepfen 4x ao dia, se já doer ibuprofeno 400, 3x ao dia após refeições.

E vos garanto que, se fizerem este tratamento ao mínimo sintoma vão controlar muito melhor a recorrência das amigdalites (a minha colega nunca mais teve) e evitar a operação para remover as amígdalas.

Há outro factor que também contribui muito para isso, o sistema nervoso, faz com que as defesas estejam em baixo e que as bactérias consigam "atacar" mais facilmente, mas aí terá de ser o medico a recomendar-vos alguma medicação de apoio.

Fora isso, e tal como os meus utentes aqui na Farmacia, vão ter resultados excelentes!

Anti-transpirantes e o cancro

Há uns tempos levantou-se uma polemica sobre o alumínio contido nos anti-transpirantes que poderia se causador de problemas como o cancro da pele como da mama.

É certo que o alumínio pode eventualmente em quantidades muito excessivas e quando ingerido por varias vias diferentes ter alguma acção carcinogenica. No entanto, nos anti-transpirantes a percentagem de alumínio é tão baixa, para além de que são de aplicação tópica que mal é absorvido para a circulação sanguínea.

O grande problema dos anti-transpirantes está sim relacionado com uma oclusão excessiva das glândulas sudoríparas, o que faz muitas vezes com que se comece a transpirar noutras zonas do corpo, que não as axilas ou mesmo só a volta da zona onde se colocou o desodorizante. Isso é mau porque o suor é um dos mecanismos que o nosso corpo tem para baixar a temperatura corporal, quando esta esta demasiado elevada, o que é essencial para o nosso equilíbrio.

Mas o problema chave é que geralmente as pessoas não sabem usar um anti-transpirante ( 48h ou 72h) e usam como desodorizante diário! Muito errado!!

Um anti-transpirante é para ser usado à noite no máximo dia sim dia não, sob pena de estar a tapar demasiado os tais poros por onde sai o suor. De manhã deve-se usar um desodorizante 24h, normal sem alumínio!

Confesso que aprendi isso numa formação maravilhosa que tive da marca Eucerin, a qual pertence ao gigante Beiersdorf (também dono da La Prairie), e que tem uma equipa maravilhosa de cientistas em Hamburgo a estudar tudo isto ao mínimo detalhe (são alemães não deixam nada ao acaso)! E fazem sempre testes exaustivos nos milhares de voluntários dos vários sexos e idades que têm inscritos para tal).

Por isso, os anti-transpirantes são indispensáveis para as situações de hiper-sudação (hiper-hidrose) e bem usados não têm qualquer problema!

Já agora, fica a dica para quem sua muito das mãos, também pode usar esta técnica nessa zona!

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Sapinhos ou estomatite aftosa

Esta é uma doença extremamente incomodativa e por vezes até dolorosa, que afecta com mais incidência as crianças mas também os adultos. Eu, que passei por isso em adulta (numa altura de grande stress no trabalho), sei bem o que custa, acima de tudo a comer (não conseguia comer sólidos)!! Por isso tenham muita paciência com os vossos filhos, principalmente nos casos em que as aftas vão também para a garganta.

Uma estomatite aftosa (sapinhos) resulta de uma multiplicação anormal de um fungo (Candida albicans) por se encontrar num meio acido (que é o ambiente ideal para a sua proliferação). Esse ambiente ácido, resulta de um excesso de produção de ácido no estômago (produzido para fazer a digestão da comida) e que depois sai pelo piloro (válvula que fecha a parte de cima do estômago), passando para a traqueia e chegando à boca (sensação de azia e refluxo).

No caso dos bebés a contaminação pode ser também externa através da chupeta. Daí ser muito importante continuar a lavar bem as chuchas e troca-las de tempos a tempos (2 a 3 meses no máximo).

Por isso ao mínimo sintoma de aftas, deve-se logo tratar, e quando aparecem logo 3 (principalmente na língua) é de suspeitar desta doença.

Como tratamento há o Daktarin gel oral e o Mycostatin. Eu pessoalmente gosto mais do Mycostatin pois é mais eficaz e tem um anestésico local mais eficaz.

É muito importante saber fazer o tratamento: colocar a dose indicada na boca e bochechar durante uns segundos, em seguida engolir!! Nas crianças que não sabem bochechar coloquem o gel directamente sobre as aftas e deixem que elas engulam progressivamente. Este tratamento repete-se geralmente 4x por dia, de preferencia antes das refeições, para que se aproveite o efeito anestésico para comer.

Em casos mais complicados, como o meu em que as aftas já estavam na garganta, pode-se tomar o ulcermin carteiras, que neutraliza o ácido do estômago, fazendo com que o "ambiente" já não seja propicio ao desenvolvimento do fungo.

As aftas demoram cerca de uma semana a tratar, mas vão melhorando progressivamente. Para aftas isoladas, o Elugel faz milagres, mas nestes casos não chega.

As melhoras lá de casa!

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Dermatite seborreica

Aqui está uma situação muito comum de que muita gente de varias idades sofre: dermatite seborreica, mais conhecida por caspa oleosa.

O que acontece é que devido à secreção exagerada de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo (provocada por um processo inflamatorio) criam o ambiente ideal para o desenvolvimento de um esporo: pityrosporum ovale, que leva à formação de placas de caspa agarradas ao couro cabeludo, que muitas vezes dão muita comichão.
Esta situação é frequente em cabelos oleosos ou com tendência a oleosos, principalmente em alturas de grande stress ou de alterações hormonais.

Apesar de ser uma situação frequente também já há tratamentos muito eficazes que a resolvem com facilidade.

Este tipo de couros cabeludos devem ser lavados com campos de frequência suaves/ purificantes (por ex. O Ducray extra-doux, Dercos mineral de frequência ou o Kerium purificante), isto porque em situação de "não-crise" não se deve retirar demasiado o sebo produzido, uma vez que as glândulas terão tendência a produzir mais para compensar essa carência. No caso de cabelos muito oleosos (os meus preferidos são o sebophane e o Dercos cabelos oleosos) alterna-se dia sim-dia não com um champô para cabelos oleosos.

Mas o mais complicado é controlar as crises e para isso, para mim há um tratamento de eleição! O champô Ducray Kelual DS, alternado com o normal de frequência. Caso tenham zonas com grandes formações de crosta localizada, podem usar o creme Kelual antes das lavagens (deixar actuar 15 min antes). Em alternativa também têm o Trikare K, para alternar com o de frequência.

Vão ver que assim, as alturas complicadas vão passar rapidíssimo! Experimentem!

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Cuidados a ter nas visitas a um recém-nascido

O nascimento de um novo bebé é sempre uma grande emoção tanto para a família como para os amigos. No entanto, esta é uma altura também muito sensível tanto para os pais como para o bebé. A mãe porque está a recuperar de uma operação (sim, o parto é sempre uma operação, por melhor que seja) e para os pais, pois (principalmente no primeiro filho) ainda se estão a habituar a esta nova rotina.

Por isso aqui vão alguns cuidados úteis que todos devemos seguir nas visitas, por querermos o melhor para os bebés e para os pais:

As visitas devem ter pouca gente de cada vez.
Por algum motivo as visitas nos hospitais são controladas, não se devem juntar muitas pessoas de cada vez, é uma altura feliz mas não é uma festa! Por isso devem-se evitar as multidões. Cerca de 6 visitas de cada vez não tem problema - No entanto, um entra e sai constante de visitas é demasiada estimulação para o recém-nascido conseguir lidar (pelo barulho, confusão de caras novas e as mexidelas), já para não falar no trabalho e cansaço que provocam nos pais.

Não deixem pessoas doentes em contacto com o bébé.
Claro que os amigos e a família são muito bem-vindos, mas os seus germes não! O sistema imunitário de um recém-nascido, completamente imaturo, leva a que haja um risco acrescido de infecções, especialmente nas primeiras seis semanas.  Por isso, apelem ao bom senso das visitas para não visitar a criança até estarem boas, mesmo que vos digam que é só uma alergia, uma comichão...as pessoas não sabem ao certo e vocês não devem arriscar.

Não deixem as crianças tocar na cara ou mãos do bebé.
As crianças pequenas, sendo grandes "espalhadores" de germes, devem ser ensinadas a lidas com os bébés. Ensinem-lhes a só fazer festinhas nas perninas e nos pezinhos dos bébés, eles vão adorar na mesma, mexer naqueles pés minúsculos e assim evitam qualquer tipo de contaminação para o vosso bebé.

Peçam às visitas para lavarem as mãos.
É um simples gesto de higiene, que faz toda a diferença! Basta lavar as mãos com sabonete normal antes de entrar em contacto com o bebé, sem exageros nem necessidade de álcool gel ou outros desinfectantes. Até porque se alguém achar que precisa de uma desinfecção extra, é porque está com algum sintoma de doença e nem deve chegar perto. No fim da visita, devem-se limpar as mãos do bebé com um toalhete.

Não deixem toda a gente pegar no bebé
O vosso bebé ainda só conhece as pessoas pelo cheiro, principalmente a mãe. Mais do que 2 colos diferentes da mãe de do pai, provocam uma grande confusão e agitação da criança. Depois quem sofre são os pais, com o berreiro que vem na hora de dormir.

Ficam pouco à vontade a impor estas regras? Ponham as culpas no pediatra, na enciclopédia do bebé ou aqui na Farmácia dos Amigos. Nenhuma destas regras são exageradas, apenas permitem uma convivência saudável sem risco de problemas. Antes prevenir que remediar!

Não há também, qualquer motivo para não tirar o bebé de casa no primeiro mês, desde que esteja um dia de sol e que o bebé vá vestido de acordo com a temperatura, só faz bem um passeio no jardim, ao ar livre! Mas nunca para centros comerciais e supermercados, sempre ar livre, longe de grandes amontoados de gente. E mães, uma coisa é certa, compensa largamente ser muito cuidadoso no primeiro mês de vida do vosso bebé (sem exageros...vocês também têm de desanuviar, nos passeios ao ar livre) - Por isso, não se sintam culpadas de não irem aquele "mega" evento com a família toda, ou se esperarem por pela avó, que fique com o bebé para irem com o vosso marido às compras! Estão a fazer o melhor para o vosso bebé, e isso é o que interessa!

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Como combater a gripe nas crianças

Quando chegamos a esta altura do ano, em que o frio começa a chegar, com ele vêm todo o tipo de doenças, mas a principal e mais comum é a gripe. A gripe é provocada pelo vírus influenza e é, tal como nos adultos, uma infecção viral comum que ataca a garganta, o nariz e os pulmões e que dá umas tremendas dores de corpo e de cabeça, no período entre Outubro e Abril. Por isso é que quando nós vemos os nossos filhos parados, molinhos e a quererem dormir no nosso colo...percebemos logo que há grandes probabilidades de terem apanhado este vírus.

Mas como é que se pode apanhar uma gripe?

Geralmente a gripe apanha-se por contacto directo com uma pessoa infectada (especialmente se essa pessoa espirra ou tosse em cima do seu filho(a)!), ou por tocar qualquer coisa (brinquedo, biberon), que a pessoa infectada tenha tocado. Se o seu pequenino apanhar uma gripe, os sintomas duram geralmente uma semana e por vezes podem mesmo demorar duas semanas a passar. Tenha só o cuidado de não confundir uma gripe com uma gastroenterite (por vezes com sintomas semelhantes). Esta doença é igualmente causada por uma grande variedade de vírus, que não o influenza, e dá diarreia e vómitos, por vezes com febre.

Os principais sintomas da gripe são:
Febre
Tosse seca
Dor de garganta
Nariz entupido e a pingar
Dores musculares
Dor de cabeça
Cansaço extremo
Arrepios
Perda de apetite
Tonturas
Por vezes, vómitos e diarreia

E o que fazer se a criança apanha uma gripe?
Garantir que o seu filho está confortável será a sua prioridade! Mas o seu médico vai, provavelmente, sugerir o seguinte:
Repouso. Ajude o seu bébé a descansar bastante, ajudando-o a adormecer quando está sonolento e incentivando brincadeiras calmas durante o dia.
Líquidos. Esteja constantemente a oferecer água ao seu bebé  de forma a prevenir a desidratação (provocada pela febre e perda de apetite). Pode continuar a dar de mamar ou a dar biberon ao seu filho; se ele já come sólidos, tente dar-lhe purés e comida triturada na sopa (são mais fáceis de engolir com dor de garganta).
Analgésicos. De-lhe paracetamol (Ben-u-ron) intercalado com ibuprofeno (Brufen), de preferência em supositórios (mais rápido a actuar), para ajudar a baixar a febre. Tenha atenção para não dar ibuprofeno a bébés com menos de 6 meses e NUNCA dar aspirina até aos 12 anos de idade (por causa do síndrome de Reye).
Uma vez que a gripe faz alternar entre períodos em que as crianças estão quentes e frias, deve vestir o seu filho em camadas, para poder ir vestindo e despindo, conforme necessário.

Quando deve ligar ao pediatra?
Assim que suspeitar que o seu bébé apanhou uma gripe, deve contactar o seu pediatra (por e-mail ou mensagem) e aguardar pelas indicações (seguindo as sugestões anteriores no entretanto). Deve telefonar imediatamente se detectar algum dos seguintes sintomas:
Se o seu bébé tem menos de três meses e 40º de febre. A gripe pode ter sérias complicações, principalmente em bébés de tenra idade, uma vez que ainda não têm o seu sistema imunitário minimamente formado. Se o seu bébé tem entre três e seis meses e mais de 40º de febre também deve ligar logo ao médico.
Se notar uma irritabilidade extrema (em que a criança nem quer estar ao seu colo)
Se não estiver a beber água quase nenhuma
Se começarem a aparecer algumas borbulhinhas espalhadas pelo corpo (rash) juntamente com a febre
Se os sintomas parecerem melhorar, mas depois aparecerem com ainda maior intensidade (pode ser um sinal de pneumonia ou outra infecção grave)
Se o bebé estiver com uma respiração ofegante ou mesmo com falta de ar
Se notar que a pele da criança fica azulada
Se a criança parecer confusa, não interagir ou sequer acordar, ou se tiver convulsões

Como prevenir uma gripe nas crianças?
Há médicos que recomendam que as crianças levem a vacina sazonal da gripe (6 meses aos 18 anos), mas quase todos recomendam a Prevenar nos primeiros meses de vida, uma vez que previne as situações mais complicadas de pneumonia e meningites (é caro mas um excelente investimento).
Se o seu filho já foi diagnosticado com alguma doença crónica respiratória como asma ou diabetes, torna-se imperativo tomar/levar a vacina da gripe, uma vez que têm maior probabilidade de ter complicações relacionadas. No caso de bebés com menos de 6 meses, como não podem ser vacinados, recomenda-se que os adultos que estão mais em contacto com eles o sejam.

E se o seu filho tiver medo de injecções?
As crianças com mais de 2 anos podem fazer a vacina em cápsulas ou carteiras (Broncho-vaxon ou Ribomunyl), apesar de ser defendido que não são tão eficazes.

Qualquer que seja o tipo de vacinação escolhida, deve-se começar entre os meses de Setembro-Outubro, antes do começo da "época da gripe", mas não é demasiado tarde se for em Novembro. Mesmo que a estirpe da gripe que a criança apanhe seja diferente daquelas que a vacina continha, é garantido que os sintomas serão significativamente mais ligeiros.

Outras formas de prevenção são:
Lavar as mãos do seu filho regularmente (e ensinar-lo, quando tiver idade, a lava-las sozinho)
Afastar-lo de outras crianças e pais doentes (e dos seus lenços, brinquedos e afins) para evitar o contacto com a doença. Embora, na minha opinião, também deva haver bom-senso de quem está doente não ir a casa, às festas e eventos das pessoas saudáveis, principalmente com crianças pequenas.

E vocês, que cuidados têm com os vossos pequenotes, para evitar que fiquem doentes?
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A azia na gravidez

Este é um sintoma comum a muitas gravidas e que geralmente nos marca. Mesmo quem não tem enjoos nos primeiros meses, geralmente não escapa à azia, pelo menos no fim da gravidez. A justificação é simples, com o aumento do tamanho do bebé e do saco amniótico, os órgãos da mãe ficam todos comprimidos mais acima. Isto faz com que o estômago esteja muito mais perto da boca, o que faz com que o ácido nele produzido "suba" mais facilmente, dando a tal sensação de ardor. No inicio, os níveis elevados de progesterona são geralmente os responsáveis pela azia.

Eu comecei pelas dicas básicas, ou seja, comer de 2 em 2 horas e menos quantidade (para que o estômago não tenha de produzir tanta quantidade de ácido), evitava as comidas mais gordurosas e condimentadas e bebia chá de hortelã à noite, que era quando atacava mais.

Quando deixou de chegar, passei para o kompensan ( o normal e não S que é também para a flatulência), mas também podem tomar o Maalox ou o Gaviscon (conforme a preferencia no sabor). As vezes comia uma gelatina ou um rebuçado tipo sugo depois do jantar, porque o doce também ajudava a acalmar a azia.

Por fim, nos últimos 2 meses de gravidez, já com uma barriga enorme, dormia com a almofada de amamentação por baixo da almofada normal, para dar altura e em desespero liguei ao obstetra que me aconselhou o Ulcermin carteiras (Sucralfato, para quem quiser genérico). Foi remédio santo! É que esta substância reveste o tubo gástrico e o estômago, anulando o ácido em excesso... Mesmo muito bom. E assim não tive de recorrer a nenhum protector gástrico (ex. Omeprazol), que não se sabe se pode fazer alguma coisa ao bebé. O Ulcermim como é de acção local não tem qq problema!

Por isso, queridas gravidas... Comecem sempre pelas "mezinhas" mas se não chegar, já sabem o que vos pode ajudar!

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O banho do bébé e da criança

Das primeiras coisas que as mães e os pais aprendem na maternidade é como dar banho ao seu bébé, como pegar naquelas coisinhas minúsculas e frágeis.

A técnica de lhes pegar pelo bracinho e depois os virar, acertar com a temperatura da àgua... Vai lá com o tempo e experiência. Agora, é muito importante a escolha dos produtos para o banho do bébé.

Quando eles nascem ainda não têm a barreira hidrolipidica formada, responsável pela protecção da pele. Daí que é importante usar produtos suaves e sem perfume que não comprometam a sua formação natural. Para os vossos bébés terem na mesma aquele "cheirinho a bébé", podem optar por colocar perfume de bébé apenas na roupinha. Vão ver que o resultado é o mesmo, sem prejudicar a pele do bébé.

Eu pessoalmente, para além da muito conhecida Uriage (da qual gosto imenso), prefiro três opções com melhor relação qualidade/preço: a A-derma, Chicco e a Eucerin (conforme os produtos). Três linhas fantásticas e totalmente anti-alérgicas. A minha boneca usou no 1º mês só o óleo de banho da A-derma para equilibrar a pele (que esteva muito seca), juntamente com o creme de corpo A-derma Cocoon (mas também têm o equivalente da Eucerin). Aos 2 meses passou para o gel de corpo e cabelo da A-derma, usou também o champô da crosta láctea (A-derma), que teve um resultado espectacular.

A partir de 1 ano, já começou a ter cabelo "a sério" e passou a usar o gel de banho da A-derma e o champô da Mustela. O da Chicco também é óptimo mas eu prefiro o da Mustela, com camomila, porque ela tem o cabelo clarinho.

Para os miúdos mais velhinhos, a partir dos 3 anos, há uma linha maravilhosa, a Klorane Petit Júnior. Tem 2 gel de banho com aromas divinais, a pêra e a morango. Para além disso tem um champô e um spray desembaraçador com um cheirinho óptimo e que ajuda a pentear os cabelos mais embaraçados!!

Aqui estão algumas dicas para ajudar no banho dos vossos bébés, o que escolhi por achar o melhor para a minha filha, que será certamente o melhor para os vossos também!

Já agora, estas banheiras são excelentes para os primeiros meses. Confortáveis, dobráveis e super leves para guardar e levar de viagem!
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Neoptide - A solução para a queda de cabelo feminina

Neoptide Ducray Loção é uma resposta inovadora dos laboratórios Ducray para lidar com a queda. Este produto é novo e único, uma vez que actua no receptor de substância P activando o crescimento do cabelo. Este receptor é importante na queda feminina crónica, levando à sua alta eficácia demonstrada em mulheres actuando em dois níveis:
1 . proliferação das células do folículo: este peptídeo tem uma actividade comparável à do minoxidil.
2 .alongamento do eixo do cabelo: máxima eficiência com 203% de actividade.
Neoptide Ducray Loção é indicado para queda crónica feminina hereditária, ou deficiência hormonal (como depois da gravidez)

Como usar?
Aplicar 1ml de loção, espalhado pelo couro cabeludo 1 hora por dia durante pelo menos 3 meses. Cada frasco dá para um mês, o que faz com que uma embalagem dê para o tratamento completo.

É super eficaz e fica bastante económico, quando comparado com outros tratamentos.

Experimentem e digam-me o que acharam!

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Mini-pilula - Vantagens e Desvantagens

Nos últimos tempos tem-se falado muito da necessidade fisiológica real de ter menstruação mensalmente ou não, uma vez que é um periodo incómodo para a grande maioria das mulheres. A forma de se conseguir uma interrupção da menstruação (amenorreia) é com a toma continua da pílula, principalmente das mini-pílulas.

Denomina-se Mini-pílula o contraceptivo oral que contém somente uma das duas hormonas presentes nos contraceptivos orais combinados: a Progesterona. Desse modo falta-lhes o componente estrogénico. Os seus principais mecanismos de acção consistem na modificação do muco do colo do útero (muco cervical) tornando-o mais espesso, não permitindo a ascensão dos espermatozóides e a transformação do endométrio (revestimento interno do útero), dificultando a ocorrência de gravidez. As mini-pílula contraceptiva à base de desogestrel (Cerazette), ao contrário de mini-pílulas normais,  previnem a ovulação tal como a Pílula, o que as torna igualmente eficazes em termos de contracepção.
Vantagens

  • São eficazes(98% as normais, 99% as de Desogestrel)
  • São seguras
  • São preferencialmente indicadas para mulheres que se encontram no período de amamentação, uma vez que não afectam a qualidade do leite materno. A sua eficácia torna-se maior nesse período, uma vez que ela soma a sua acção ao efeito contraceptivo natural proporcionado pela amamentação
  • Podem ser usadas por mulheres fumadoras com idade superior a 35 anos que requerem contracepção hormonal
  • São reversíveis. Quando decidir engravidar, a mulher recuperará sua fertilidade em 1 a 2 meses a partir da interrupção das minipílulas
  • Podem ser utilizadas por mulheres que apresentam contra-indicações ao uso de estrogénios
  • Protegem contra o aparecimento da Doença Inflamatória Pélvica (DIP), a qual pode causar esterilidade
  • Não provocam grandes alterações no peso corporal
  • Apresentam poucos efeitos secundários. A ausência de estrogénios na sua composição resulta na diminuição das náuseas, vómitos e dores de cabeça (enxaquecas incluidas) muitas vezes provocados pela toma da pílula
  • Pode provocar amenorreia (ausência de menstruação), que pode ser uma grande mais valia para o reduzir os sintomas de SPM (sindrome pré-menstrual), bem como o incómodo da hemorragia em si
Desvantagens

  • Tal como as outras pílulas não protegem contra a SIDA e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). O uso de preservativos deve ser associado para a prevenção destas doenças
  • Deve ser tomada diariamente e de preferência no mesmo horário. Se para determinada mulher for difícil de se lembrar que deve tomar os comprimidos todos dias, é melhor optar por outro método, pois se não utilizar este método correctamente, poderá ocorrer gravidez
  • Leva ao aparecimento de irregularidades do ciclo menstrual ou amenorreia

Confesso que mesmo como Farmacêutica, até falar com o meu ginecologista (Dr. Carlos Verissimo), estava convencida que a mini-pilula era menos eficaz como contraceptivo e que por isso era usada apenas no periodo de amamentação, voltando a uma pilula combinada assim que deixasse de amamentar. Para minha surpresa, o Dr. explicou e fundamentou (como viram acima) que não há motivos para não se continuar com a mini-pilula e que até pode ter várias vantagens (até para facilitar engravidar de um segundo filho). Vejam se tem alguma vantagem para vocês e conferenciem com o vosso ginecologista.

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Queda de cabelo pós-parto - Causas e soluções


Quase todas as grávidas passam por este  "drama" da queda de cabelo severa no pós-parto, cerca de 2 meses depois do nascimento dos bébés até aos 6 meses de vida deles.
No entanto isto não é um "drama", é uma situação normalissima, relacionada com as alterações hormonais que se passam durante a gravidez e depois do parto. Durante a gravidez, as mudanças hormonais fazem com que a queda de cabelo natural diminua. O cabelo, em geral, fica mais forte e grosso. Os folículos capilares entram na chamada "fase de repouso". 
Para perceberem as mudanças, existem três fases do crescimento capilar, desde o seu nascimento até a sua queda. Essas fases são de crescimento, repouso e queda:
Anagénese (de crescimento) – dura de dois a sete anos. O cabelo cresce de um a dois centímetros por mês e essa fase é mais longa nas mulheres. Cerca de 90% dos cabelos encontram-se neste período.
Catagénese (de repouso) – pode durar até três semanas. Nesta fase o cabelo pára de crescer e menos de 1% dos fios estão nesta fase.
Telogénese (queda) – esse é a fase em que os fios caem do folículo. É normal a queda de 50 a 100 fios por dia. A raiz descansa durante dois a quatro meses até que um novo fio comece a fase de crescimento.
São as hormonas, principalmente a progesterona, que fazem com que a maioria das mulheres adore seus cabelos durante a gravidez, pois ficam mais volumosos, parecendo mais sedosos e bonitos. Mas, às vezes, podem ficar secos e quebradiços. As hormonas da gravidez fazem com que a fase de crescimento, Anágenese, dure por mais tempo fazendo com que os cabelos fiquem realmente mais encorpados.
Já depois de dois ou três meses depois do parto, os níveis de hormonas alteram-se novamente, bem como os cabelos, principalmente das mães que amamentam. Nesse período muitos fios encontram-se na fase de Telógenese (queda) e acabam por cair muito mais fios do que o normal.

Além disso, os especialistas afirmam que outros factores, como o stress, cirurgias e mudanças rápidas do peso corporal também podem provocar queda de cabelo, pelo mesmo mecanismo. O problema é que uma mulher grávida tem grandes probabilidades de passar por tudo isso ao mesmo tempo, quando o bébé nasce. 

Nesta fase não se deve recorrer logo a tratamentos para a queda, principalmente se estiver a amamentar, pois podem fazer mal ao bébé, por passarem para o leite. O ideal é cortar o cabelo, para ajudar a fortalecer, continuar a tomar as vitaminas de grávida (Centrum materna ou Matervita são dos mais completos) e apostar numa alimentação correcta. Ter um aporte correcto de vitaminas e minerais (principalmente ferro, zinco, cobre e vitamina B6) nesta altura é muito importante, pois as anemias provocam também queda de cabelo severa. A marca Viviscal lançou este plano de alimentação fantástico para o pós-parto, que devem ver com atenção.


Mais ou menos seis meses depois do parto seu cabelo já deve ter voltado ao "normal". Isto é, pode ser que ele mude, pois esta é mais uma das maravilhas da maternidade: um cabelo que era liso pode ganhar ondas, o ondulado pode ficar mais liso, o seco pode ficar oleoso e vice-versa. Pensa-se que essa diferença se deva às grandes mudanças hormonais por que o corpo passa. 


Se o cabelo continuar a cair bastante cerca de seis meses depois do parto pode optar por começar por fazer um champô nutritivo anti-queda (Ecophane ou Klorane Quinina), se ainda estiver a amamentar. Caso já não esteja a amamentar pode complementar com as cápsulas Ecophane ou Viviscal (são as mais adequadas a essas carências). Eu fiz também um tratamento com queratina no cabeleireiro que fez maravilhas! O meu cabelo parece que ficou novo!



Se mesmo assim, ao fim de 2 meses de tratamento não notar diferença nenhuma na redução da queda de cabelo, fale com o ginecologista ou procure um dermatologista. A queda de cabelo pode ser sinal de anemia ou de problemas na tiroide. 

Comigo demorou, mas deu resultado... a minha filha tem quase 1 ano e meio e o meu cabelo já estabilizou.

E vocês, o que é que tentaram e o que é que resultou e não resultou?

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