Entre os 40 e os 50 anos de idade é normal que as mulheres comecem a ter os primeiros sintomas de pré-menopausa ou mesmo de menopausa. Actualmente evita-se a substituição hormonal, uma vez que essa dose hormonal compensatória é muitas vezes responsável pelo desenvolvimento de vários problemas como o cancro da mama.

Estudos revelaram que a população feminina oriental não está tão afectada pela sintomatologia associada à menopausa, facto que tem sido atribuído à alimentação rica em soja, o que levou ao estudo dos seus constituintes e respectivos efeitos no organismo humano.

As isoflavonas, substâncias presentes na soja, pertencem à família dos polifenóis, os quais possuem importantes atividades biológicas tais como: atividade antioxidante, como é o caso dos isoflavonóides, que apresentam estrutura semelhante ao estrógeno humano e sintético, atividade antifúngica, propriedades estrogênicas e atividade anticancerígena.

Por apresentar atividade estrogénica, estas substâncias são frequentemente referidas como fitoestrogénios.

Na menopausa os níveis naturais de estrogénios diminuem contribuindo para o aparecimento dos “afrontamentos" típicos.

Como os fitoestrogénios têm acção semelhante à do estrogénio humano, alimentos que são ricos nestas substâncias, como os alimentos derivados da soja e outros fitoestrogénios, teoricamente, podem ajudar a diminuir estes sintomas.

As isoflavonas da soja podem agir de três formas:

• Ligam-se aos receptores de estrógeno, exercendo acção estrogénica ou antiestrogénica, dependendo do nível de hormonas sexuais. Estudos mostram que este efeito estrogénico apesar de fraco, pode exercer efeito agonístico e antagonístico sobre os estrogénios endógenos, porque competem pelos mesmos receptores. As isoflavonas têm portanto, efeito benéfico durante toda a vida reprodutiva da mulher e durante a menopausa.

A actuação de fitoesteróis genisteína e daidzeína, sobre os receptores ß-estrogénicos presentes no fígado, têm como consequência uma melhoria do perfil lipídico, justificada por um incremento do número de receptores hepáticos de colesterol LDL, o que favorece o catabolismo de colesterol. Esta estimulação dos receptores ß-estrogênicos dá lugar a uma inibição de lipase hepática, implicada no metabolismo de colesterol HDL (colesterol bom) levando ao seu incremento.

• Inibem a atividade de enzimas como a tiroxina proteína quinase, responsável pela indução tumoral promovida pela fosforilação dos oncogenes entre outras que controlam o crescimento e a regulação celular; e também aumentam a concentração do fator b de crescimento tumoral (TGF b), que actua na inibição do crescimento de células cancerosas.

• Inibem a produção de oxigénio reactivo, que está envolvido na formação de radicais livres, mostrando o efeito antioxidante das isoflavonas.

Estudos mostram que como antioxidantes, têm a capacidade de neutralizar ou tornar mais lenta a taxa de oxidação do LDL – colesterol (colesterol mau). A genisteína inibe também a agregação plaquetária e a migração e proliferação de células da musculatura lisa.

Também se verificou uma acção benéfica na prevenção da osteoporose. O efeito das isoflavonas sobre a relação osteoblastos/osteoclastos e densidade óssea foram demonstrados em vários estudos que detectaram a existência de uma melhoria da condição óssea relacionada com a ingestão de isoflavonas a qual foi associada a um aumento na proporção de osteoblastos (células responsáveis pela produção de osso).

Apesar de não serem o modelo farmacológico ideal para o estudo da perda óssea em mulheres na pós-menopausa os resultados são encorajadores e apontam para a existência de um efeito protector por parte das isoflavonas nesta área.

Perante as conclusões de vários estudos é possível sugerir que as isoflavonas diminuem a perda de massa óssea, principalmente na coluna, e melhoram os marcadores do metabolismo ósseo. No entanto, alguns investigadores contrariam esta ideia, em trabalhos publicados onde afirmam que não detectaram alterações significativas nos marcadores do turnover ósseo.

As quantidades benéficas das isoflavonas não são, ainda, bem estabelecidas, porém diversos estudos indicam os teores de 45 a 55 mg/dia.
A dose e a duração de consumo são os principais fatores que influenciam nos resultados clínicos e biológicos das dietas ricas em fitoestrógenos. Atualmente, de acordo com a orientações do FDA, 40-60mg de isoflavonas/dia na forma de aglicona é recomendado para se obter os benefícios e essa quantidade diária é recomendada com base no consumo estimado de soja dos povos asiáticos, embora existam dados mostrando que o consumo de isoflavonas pelos orientais pode chegar a mais de 100mg/dia.

Perante todas estas evidências positivas para o bem-estar feminino na menopausa, há vários suplementos alimentares à base de isoflavonas recomendados pelos médicos. Os mais conhecidos são o Menopace (mais económico), o Estrofito e o Estromineral (que tem também na constituição cálcio, para ajudar na prevenção da osteoporose).

Mas o meu preferido agora é mesmo INNÉOV Firmeza, pois reúne um trio exclusivo de activos bioassimiláveis: Lacto-LicopenoTM + Vitamina C antioxidante + Isoflavonas de soja - para uma maior elasticidade, suavidade e para uma tez mais homogénea. Prevenindo também o envelhecimento precoce da pele. Um 2 em 1, feito pelos melhores laboratórios (L'oreal e Nestle) e com excelentes resultados!

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