Este é um sintoma comum a muitas gravidas e que geralmente nos marca. Mesmo quem não tem enjoos nos primeiros meses, geralmente não escapa à azia, pelo menos no fim da gravidez. A justificação é simples, com o aumento do tamanho do bebé e do saco amniótico, os órgãos da mãe ficam todos comprimidos mais acima. Isto faz com que o estômago esteja muito mais perto da boca, o que faz com que o ácido nele produzido "suba" mais facilmente, dando a tal sensação de ardor. No inicio, os níveis elevados de progesterona são geralmente os responsáveis pela azia.

Eu comecei pelas dicas básicas, ou seja, comer de 2 em 2 horas e menos quantidade (para que o estômago não tenha de produzir tanta quantidade de ácido), evitava as comidas mais gordurosas e condimentadas e bebia chá de hortelã à noite, que era quando atacava mais.

Quando deixou de chegar, passei para o kompensan ( o normal e não S que é também para a flatulência), mas também podem tomar o Maalox ou o Gaviscon (conforme a preferencia no sabor). As vezes comia uma gelatina ou um rebuçado tipo sugo depois do jantar, porque o doce também ajudava a acalmar a azia.

Por fim, nos últimos 2 meses de gravidez, já com uma barriga enorme, dormia com a almofada de amamentação por baixo da almofada normal, para dar altura e em desespero liguei ao obstetra que me aconselhou o Ulcermin carteiras (Sucralfato, para quem quiser genérico). Foi remédio santo! É que esta substância reveste o tubo gástrico e o estômago, anulando o ácido em excesso... Mesmo muito bom. E assim não tive de recorrer a nenhum protector gástrico (ex. Omeprazol), que não se sabe se pode fazer alguma coisa ao bebé. O Ulcermim como é de acção local não tem qq problema!

Por isso, queridas gravidas... Comecem sempre pelas "mezinhas" mas se não chegar, já sabem o que vos pode ajudar!

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